Campanha da Fraternidade 2011: “Fraternidade e a Vida no Planeta


O tema da Campanha da Fraternidade de 2011 é  “Fraternidade e a Vida no Planeta” que será voltada para o meio ambiente; e o lema é “A Criação Geme Como em Dores de Parto”. Dom Dimas Lara Barbosa, bispo auxiliar do arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro e secretário geral da CNBB, conta-nos que a Campanha da Fraternidade de 2011 reflete a questão ecológica, com foco, sobretudo, nas mudanças climáticas.


 
A Campanha da Fraternidade terá início na Quarta-feira de Cinzas, 9 de março de 2011, desenvolvendo-se durante todo o período de Quaresma.

 

Hino da Campanha da Fraternidade 2011 - CNBB

Oração da Campanha da Fraternidade 2011

Senhor Deus, nosso Pai e Criador.
A beleza do universo revela a vossa grandeza,
A sabedoria e o amor com que fizestes todas as coisas,
E o eterno amor que tender por todos nós.
Pecadores que somos, não respeitamos a vossa obra,
E o que era para ser garantia da vida está se tornando ameaça.
A beleza está sendo mudada em devastação,
E a morte mostra a sua presença no nosso planeta.
Que nesta quaresma nos convertamos
E vejamos que a criação geme em dores de parto,
Para que possa renascer segundo o vosso plano de amor,
Por meio da nossa mudança de mentalidade e de atitudes.
E, assim, como Maria, que meditava a vossa Palavra e a fazia vida,
Também nós, movidos pelos princípios do Evangelho,
Possamos celebrar na Páscoa do vosso Filho, nosso Senhor,
O ressurgimento do vosso projeto para todo o mundo.



Primeiro P.O de 2011

Amigos mais um ano se inicia. 

A cada ano que começa todos nós fazemos muitos planos, traçamos metas e focamos novos objetivos. 
É
justamente nesta época, que fazemos uma pausa nos nossos caminhos e 
repensamos as direções que devemos seguir, analisando as coisas que 
realmente importam na nossa vida.

Ano novo é tempo de renovações, tempo de transformações. 

Aproveite este recomeço e renove sua vida, renove suas esperanças, renove seu amor por Jesus Cristo.

Projeto de Oração nesta quarta –feira (12/01) ás 19:00hs No Centro Paroquial.


Contamos com você!


Tenha um Ano de 2011 realmente iluminado!

Ano Novo... Vida nova...



Avaliar os fatos da vida, perceber 'o bem maior'
Acho positivo avaliar os fatos da vida e assim perceber “o bem maior” que eles sempre nos trazem, “muito embora, às vezes, de forma oculta ao menos por um tempo”.
Passagem de ano é a época propícia para avaliação! A descoberta que partilho, é o fato de avaliar os lucros e vitórias de cada situação, com os olhos da fé.
Cada vez mais a mídia, embalada pelo consumismo e materialismo, insiste em nos ensinar a medir o sucesso apenas pelas conquistas materiais, desconsiderando total ou parcialmente, as conquistas interiores, que na verdade, são as mais valiosas e duradouras.
O “ser” tem dado lugar ao “ter” e assim os valores se confundem, nos levando ao egoísmo exagerado do possuir, custe o que custar. Com os olhos da fé podemos contemplar uma outra realidade: Deus, em sua infinita misericórdia, providencia o necessário para cada dia e nos segura com seu amor de Pai.
Quando se fala em avaliação do ano, é indispensável considerarmos “o bem maior” que cada situação nos proporcionou. Portanto, o sucesso do ano, não está na compra de um carro novo, casa ou algo assim, mas na conquista de relacionamentos profundos, nas novas amizades, no crescimento da intimidade com Deus, nas descobertas interiores e tantos outros benefícios, frutos do encontro com Deus e consigo mesmo em meio aos altos e baixos do dia-a-dia.
O saldo positivo do ano vivido, portanto, está nas vitórias interiores e, no amor que semeamos e colhemos de cada coração.
Em clima de avaliação e expectativas na fronteira do novo ano, somos contagiados pelas palavras e testemunho do Santo Padre, o Papa, que nos garante: “(...)a paz continua possível, então a paz é um dever!”
Para termos neste novo ano a Vida Nova que desejamos, precisamos assumir, antes de tudo, nossa identidade de filhos amados de Deus e, portanto, construtores da paz; considerarmos o “ser” muito mais que o “ter” e, acolhermos com amor o “bem maior” que cada situação nos oferece.

Feliz Ano Novo! Feliz Vida Nova!

Dijanira Silva
dijanira@geracaophn.com

As lições que aprendi com o lápis!

É tempo de escrevermos uma nova história 


Certa vez, alguém, bem inspirado, disse que a vida é um eterno aprendizado, no qual os dias sempre surgem como a oportunidade de aprendermos novas lições. Nestes dias, por exemplo, tenho sido particularmente sugerido por alguns ensinamentos do lápis. Inicialmente, fiquei fascinado com uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui: “Não sou nada, senão um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja”. Quando me deparei diante desse fragmento, fiquei surpreso por encontrar tantas lições veladas em um simples objeto, lições importantes que, se bem aprendidas, nos sugerem uma gama de significados para a nossa vida, nossa história, nossa vocação.
Não gostaria de ser metódico ao discorrer sobre os ensinamentos apresentados pelo lápis, contudo, penso que inevitavelmente o serei, pelo desejo de juntos explorarmos sua riqueza, tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina. Com o lápis aprendemos, primeiro: a lição da confiança e do abandono em Deus. Ele nos sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer de que existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir. É preciso nos submetermos a essa Mão, deixando-nos ser conduzidos e orientados por ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis, sem uma mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.
A segunda lição:  na vida da gente, depois de algum tempo tempo, precisamos ser apontados. Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa se deixar cortar. E deixar-se "cortar na carne". É bem verdade que temos medo do "apontador", e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos mais, e isso é muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento. A beleza escondida nessa lição nos leva a uma terceira: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mas também em seu interior. O grafite também foi modelado, renovado. Passou por um processo educador, porque educar, ex-ducere, quer dizer, em latim, "evocar a verdade"; tirar, extrair, trazer para fora o novo. O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a madeira ou seu aspecto externo, mas sobretudo, o grafite que está dentro. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí a importância do cuidado com aquilo que acontece em nosso interior.
A quarta lição: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. A necessidade da borracha nos faz abandonar atitudes e vícios, nos faz mudar comportamentos, mentalidade, convicções... E nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás, recomeçar, superar o egoísmo e a autossuficiência. É interessante como, de um modo admirável, o lápis nos ensina a necessidade que temos da "borracha" quando estamos diante do erro.
Finalmente, a quinta lição é que o lápis sempre deixa uma marca. Tudo o que fazemos, de algum modo, marca as pessoas, e marca, sobretudo, nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resulta das escolhas que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as quais o lápis foi gerado. Se ainda não as [boas marcas] deixamos, é tempo de recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história. É preciso, tal como o lápis, nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE. Um Bom Mestre está sentado à mesa e à Sua frente há um lápis, um apontador, uma borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis em Sua  Mão e concorda com Santo Agostinho dizendo:Ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.


                              Jerônimo Lauricio (Discipulado 2011 - CN)

Movimento Escalada



O que é ?

O Movimento Escalada é um serviço da Igreja Católica que tem como objetivo despertar jovens, a partir dos 15 anos, para a presença de Cristo. Ele visa convidá-los a serem membros integrantes e ativos, através das paróquias e células evangelizadoras, bem como através dos seus projetos internos. O movimento defende o caráter de convocar o jovem a “Ser pessoa em clima de oração”.

Como atua?

A cada encontro realizado, os novos alpinistas passam a fazer parte de um grupo de pós, que se reúne semanalmente buscando dar continuidade à sua caminhada no Escalada. 
Nas reuniões, os jovens aprofundam sua espiritualidade, meditam sobre temas religiosos e do dia a dia, criando laços de amizade.
Os participantes desenvolvem, também, atividades que, além de despertarem o jovem à oração, estimulam o senso crítico e moral. Os jovens do Movimento Escalada atuam diretamente na sociedade, através de ações sociais frente às instituições de caridade.
              
Como surgiu?

As raízes do movimento estão em São Paulo. O Escalada foi criado e organizado por uma freira chamada Irmã Gília, que reuniu jovens ricos e pobres durante um final de semana em uma casa de retiro. Eles faziam reflexões ao ar livre, em contato com a natureza, e escalavam uma montanha.
O encontro fez sucesso, cresceu e se expandiu para Brasília e Vitória do Espírito Santo. O roteiro e orientações das atividades e palestras eram passadas por cartas pela freira.

O movimento foi implantado em Salvador por Ângela, jovem que participou do encontro em Vitória do Espírito Santo, em 1978, e hoje coordena outro movimento religioso: o OPA (Oração Pela Arte).
No início não existia uma estrutura de pós-encontro e apenas um único encontro era realizado por ano na cidade. O Escalada só ganhou a dimensão de movimento em 1985, quando os escalantes resolveram concretizar esta organização ‘pós-escalada’. Em 86, foi criada a coordenação (chamada de Grupo de Apoio), passou-se a realizar encontros específicos por zonas (Vitória e Pituba, envolvendo bairros vizinhos) e houve as primeiras tentativas de Escaladas Missionárias (no interior) durante 2 anos consecutivos em Lagarto. Foi neste ano que surgiu o Arauto, como uma espécie de folder, com tiragem mensal que trazia temas para reflexões.

Em 91, foi realizada a Primeira Escalada Missionária, em Cruz das Almas, dando inico as Escaladas Missionárias. Em 93, consolidam-se as “Escaladas Missionárias” em Itabuna e Jacobina. Depois, em Jequié, Petrolina, Terra Nova e mais tarde, Santo Amaro e Ilheús. Foi também realizada a Primeira Escalada do Engenho Velho de Brotas, comunidade carente. No mesmo ano, são formados os projetos.


Quais as cidades?



Hoje, Movimento Escalada está nas cidades de Aracaju, Canavieiras, Conceição do Almeida, Cruz das Almas, Ilheus, Itabuna, Jacobina, Juazeiro, Petrolina e Salvador.