Natal Solidário ♪♫♥


Visita a Comunidade de Morrinhos e entrega dos presentes doados no Amigo Secreto Solidário para crianças carentes.

Amor, Esperança, Solidariedade e  Emoção



 Liderança Cristã e Realidade Social
 


  




















Serviço que não se pede, são coisas do coração♪♫

O verdadeiro sentido do Natal !



" Ouço choro de menino, de longe parece lindo. O Deus nasceu pequenino, hoje eu sou portas abertas os sinos tocam em festa dentro de mim já é natal. ♪♫
 
Entra ano e sai ano, e na época do Natal, somos bombardeados pelos meios de comunicação seculares, e pelo comércio em geral, com fortes e insistentes apelos (super luminosos, coloridos, belos, e criativos) ao consumo materialista.

São roupas novas, brinquedos de todo tipo, eletrodomésticos, carros novos, sem esquecer das guloseimas (chester, vinho, rabanada, e muito mais) numa enorme mesa bem decorada que induzem uma vivência de Natal totalmente distorcida e esvaziada do real propósito desta celebração.

Aliás, a imagem de Natal que é vendida pela mídia secular não corresponde jamais à realidade da maioria da população brasileira, cuja renda reduzida não permite mesmo tais gastos com presentes e comidas típicas...

O centro das atenções no tempo do Natal precisa ser o Nascimento de Jesus!

Natal é tempo de orar em família, de louvar a Jesus-Menino, e agradecer o dom de sermos família, de estarmos unidos (é mais que reunidos), de nos amarmos, de nos alegrarmos, de brincarmos juntos...

Natal é tempo de todos irem sedentos e sensíveis para a Celebração da Santa Missa do Nascimento de Jesus!

Natal é tempo do Amor Perfeito que ama a cada um de nós do jeito que somos, imperfeitos...

É tempo de  Missões, de fazer algo por quem tem menos condições que nós... Como visitar um orfanato levando, além de presentes para as crianças carentes, o seu tempo, a sua presença, o seu amor, a sua disposição de conversar com elas, abraçá-las, beijá-las, brincar com elas, contar histórias...

E não precisa ir longe, talvez alguém que mora ao seu lado precise ao menos de amizade desinteressada...
Mais simples ainda... talvez um telefonema ''natalino'' seu para 'aquela pessoa' seja amor em gestos...

Natal é um tempo de FÉ, onde  o Deus-Amor nos lembra que somos amados e nos impulsiona a amar com gestos concretos às outras pessoas ao nosso redor.
A essência do Natal não está à venda em nenhuma super-promoção das melhores lojas da sua cidade...
A essência do Natal nos é dada gratuitamente na Pessoa de Jesus-Menino, Deus que não se cansa de te amar...

Feliz Verdadeiro Natal!!!



Jeus Cristo ou papai Noel ?



Papai Noel vive no Pólo Norte;
Jesus Cristo está em todo lugar.

Papai Noel anda num Trenó;
Jesus Cristo anda sobre os ventos e as águas.

Papai Noel aparece uma vez por ano;
Jesus Cristo é presença constante em nossas vidas.

Papai Noel enche uma "meinha" com lembranças;
Jesus Cristo supre todas as nossas necessidades.

Papai Noel entra pela chaminé sem ser convidado;
Jesus Cristo está à porta e bate, só entra se nós o convidarmos..

Papai Noel nós esperamos numa fila para vê-lo;
Jesus Cristo está mais perto de nós, que o ar que respiramos.

Papai Noel Deixa as crianças sentar em seu colo;
Jesus Cristo permite que descansemos em seus braços eternos.

Papai Noel não sabe o nosso nome, tudo o que ele fala é: 
Oi Garoto, como é o seu nome?;

Jesus Cristo nos conhece por inteiro - nome, endereço, sua história, seu
passado e seu futuro, sabe até quantos fios de cabelo temos na cabeça.

Papai Noel tem uma barriga como um pote cheio de geléia;
Jesus Cristo tem um coração cheio de amor.

Papai Noel tudo o que pode nos oferecer é um HO! HO! HO!!!;
Jesus Cristo oferece saúde, socorro, vida abundante, vida eterna,
esperança, graça, misericórdia, alegria.

Papai Noel diz não chore garotinho!
Jesus Cristo diz coloque todos os seus temores e preocupações em mim e eu cuidarei de você!

Papai Noel tem ajudantes que fazem pequenos brinquedos;
Jesus Cristo, Ele mesmo, refaz a nossa vida, restaura o nosso coração
despedaçado, renova a esperança, constrói mansões celestiais.

Papai Noel faz você rir;
Jesus Cristo nos dá a verdadeira alegria e força para viver!

Papai Noel põe presentes debaixo de uma árvore;
Jesus Cristo se deu de presente e morreu numa árvore...a Cruz!

Papai Noel pode ser fictício;
Jesus Cristo é REAL!
  Feliz Natal!!!

Eucaristia: Loucura de Amor

                                          





Lembremo-nos da experiência tão humana da despedida de duas pessoas muito amigas. Desejariam ficar sempre juntas, mas o dever - ou seja o que for - obriga-as a afastar-se uma da outra. Não podem, portanto, continuar uma junto das outra, como seria do seu gosto. Nestas ocasiões, o amor humano, que por maior que seja é sempre limitado, costuma recorrer aos símbolos. As pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, talvez uma fotografia onde se escreve uma dedicatória tão calorosa, que até admira que não arda o papel. Mas não podem ir além disso, porque o poder das criaturas não vai tão longe como o seu querer.

Ora o Senhor pode o que nós não podemos. Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não deixa um símbolo, mas uma realidade. Fica Ele mesmo. Embora vá para o Pai, permanece entre os homens. Não nos deixará um simples presente que nos faça evocar a sua memória, alguma imagem que tenda a apagar-se com o tempo, como uma fotografia que a pouco e pouco se vai esvaindo e amarelecendo até perder o sentido para quem não interveio naquele momento amoroso. Sob as espécies do pão e do vinho está Ele, realmente presente, com o seu Corpo, o seu Sangue, a Alma e a sua Divindade.
 
O maior louco que já houve e haverá é Ele. É possível maior loucura do que entregar-se como Ele se entrega, e àqueles a quem se entrega?
Porque, na verdade, já teria sido loucura ficar como um Menino indefeso; mas, nesse caso, até mesmo muitos malvados se enterneceriam, sem atrever-se a maltratá-Lo. Achou que era pouco: quis aniquilar-se mais e dar-se mais. E fez-se comida, fez-se Pão.

- Divino Louco! Como é que te tratam os homens?... E eu mesmo?
 
Considera o que há de mais formoso e grande na terra..., o que apraz ao entendimento e às outras potências..., o que é recreio da carne e dos sentidos... E o mundo, e os outros mundos que brilham na noite: o Universo inteiro.
E isso, mais todas as loucuras do coração satisfeitas..., nada vale, é nada e menos que nada, ao lado deste Deus meu! - teu! -, tesouro infinito, pérola preciosíssima, humilhado, feito escravo, aniquilado sob a forma de servo no curral onde quis nascer, na oficina de José, na Paixão e na morte ignominiosa..., e na loucura de Amor da Sagrada Eucaristia.

Jesus ficou na Hóstia Santa por nós!: para permanecer ao nosso lado, para amparar-nos, para guiar-nos. - E amor somente com amor se paga. - Como não havemos de ir ao Sacrário, todos os dias, nem que seja apenas por uns minutos, para levar-Lhe a nossa saudação e o nosso amor de filhos e de irmãos?

(Textos de São Josemaria Escrivá)


A oração que o Senhor nos ensinou...




“A Oração que o Senhor nos ensinou...”. Essas são as palavras que, na Santa Missa, o padre profere antes de iniciarmos a oração dominical, comumente conhecida como Pai Nosso.


 Estas palavras fazem referência ao fato de Jesus nos ter apresentado esta oração no Sermão da Montanha, centro de todo o ensinamento de Jesus, de acordo com o evangelho de São Lucas (LC 11, 2-4) e São Mateus (Mt 6, 9-13).

A Oração do Pai Nosso também é conhecida universalmente por ser uma oração Ecumênica. Entretanto, os textos do evangelho se divergem, visto que no de São Lucas são apenas 5 petições e no texto de São Mateus são 7, conforme demonstrado abaixo, sendo este último o que a tradição litúrgica reteve:
Pai Nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso Nome(I),
venha a nós o vosso Reino (II),
seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu(III).

O pão nosso de cada dia nos dai hoje(IV),
perdoai-nos as nossas ofensas(V)
assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação(VI),
mas livrai-nos do Mal(VII).
Desde o início da Igreja, foi acrescentado o “amém”, uma doxologia (fórmula de louvor e glorificação), ao final da oração e em outras tradições foram acrescentadas outras Doxologias, modificando o final da oração, mas sendo ela sempre o pilar da igreja.
Na missa, após rezarmos o Pai Nosso não se deve falar o “amém”, visto que logo depois há uma oração que complementa o Pai Nosso, direcionada ao Pai (“Livrai-nos de todos os males, ó Pai...”). Esta outra oração é relacionada à Esperança do retorno de Cristo, para qual respondemos “Vosso é o reino e o poder e a glória para sempre”. O Amém só será respondido após a oração da Paz.
Santo Agostinho estudou os salmos e concluiu que todos os pedidos feitos nesses cantos são convergidos para os pedidos do Pai Nosso, não havendo nenhuma oração que não tenha o seu pedido incluso na oração ensinada por Jesus. Mesmo assim, após ensinar a rezar, Jesus deixou claro: "Pedi e recebereis" (Jo 16, 24), ou seja, cada um pode fazer a sua oração pessoal, com pedidos e agradecimentos, como achar conveniente, mas sempre deve-se começar pelo Pai Nosso, antes de qualquer pedido, que é a oração fundamental do Cristão.
O Pai Nosso é uma oração profunda e cheia de descobertas que apenas diante de uma oração meditada e consciente se pode entender. Existem diversos livros, Santos, textos e músicas que tentam mostrar um pouco mais desta oração... Aliás, como é difícil fazer desta oração uma verdade em nossa vida!

Anna Carolina Pinto.
Pasta Espiritualidade e Liturgia.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica - § 2759 até §2865.

Bento XVI: um coração vivo de esperança




Como vocês sabem, ontem começou o Tempo do Advento. Queriamos compartilhar um texto, a meditação do Papa Bento XVI sobre ESPERA, uma ótima maneira de começar bem a Espera do Natal.
PS: Grifo do Miguel
Bento XVI: um coração vivo de esperança
Oração do Angelus na Praça de São Pedro no primeiro domingo do Advento
CIDADE DO VATICANO, domingo, 28 de novembro de 2010 (ZENIT.org) –
* * *

Caros irmãos e irmãs!


Hoje, primeiro domingo do Advento, a Igreja inicia um novo Ano litúrgico, um novo caminho de fé, que, de uma parte, faz memória do evento de Jesus Cristo e, de outra, abre-se ao seu cumprimento final. E justamente desta dupla perspectiva vive o Tempo do Advento, olhando tanto para a primeira vinda do Filho de Deus, quando nasce da Virgem Maria, como para o seu retorno glorioso, quando virá para “julgar os vivos e os mortos”, como dizemos no Credo. Sobre esse sugestivo tema da “espera” eu gostaria de refletir brevemente agora, porque se trata de um aspecto profundamente humano, em que a fé se torna, por assim dizer, una em nossa carne e nosso coração.

A espera, o aguardar, é uma dimensão que atravessa toda a nossa existência pessoal, familiar e social. A espera é presente em milhares de situações, das menores e mais banais às mais importantes, que nos comprometem totalmente e no profundo. Pensemos na espera de um filho da parte dos pais; a de um parente ou de um amigo que vem nos visitar de longe; pensemos, para um jovem, na espera do êxito de um exame decisivo, ou de uma entrevista de trabalho; nas relações afetivas, a espera do encontro com a pessoa amada, da resposta a uma carta, ou da acolhida de um pedido de perdão... Pode-se dizer que o homem está vivo enquanto espera, enquanto em seu coração é viva a esperança. E por sua esperança o homem se reconhece: a nossa “estatura” moral e espiritual se pode medir por aquilo que esperamos, por aquilo em que temos esperança.

Cada um de nós, portanto, especialmente neste Tempo que prepara o Natal, pode-se perguntar: que coisa eu espero? O que, neste momento de minha vida, clama em meu coração? E essa mesma pergunta se pode colocar no âmbito da família, da comunidade, da nação, do Movimento Escalada.O que aguardamos, em conjunto? Que une nossas aspirações, o que nos junta? No tempo precedente do nascimento de Jesus, era fortíssima em Israel a espera do Messias, ou seja, de um Consagrado, descendente do rei Davi, que libertaria finalmente o povo da escravidão moral e política e instauraria o Reino de Deus. Mas ninguém poderia imaginar que o Messias pudesse nascer da uma jovem humilde como era Maria, esposa prometida do justo José. Nem mesmo ela poderia pensar, apenas no seu coração a espera do Salvador era tão grande, a sua fé e a sua esperança eram tão ardentes que Ele pôde encontrar nela uma mãe digna.

Além disso, o próprio Deus a havia preparado, antes dos séculos. Há uma misteriosa correspondência entre a espera de Deus e a de Maria, a criatura “plena de graça”, totalmente transparente ao plano de amor do Altíssimo. Aprendamos dela, Mulher do Advento, a viver o dia a dia com um espírito novo, com o sentimento de uma espera profunda, que só a vinda de Deus pode preencher.